-
Domínio
Eucarya
-
Unikonta
-
Reino
Animalia
-
Metazoa
-
Eumetazoa
-
Bilateria
-
Deuterostomata
-
Chordata
-
Filo
Craniata
-
Subfilo
Vertebrata
-
Superclasse
Gnathostomata
-
Classe
Archosauromorpha
-
Subclasse
Aves
-
Ordem
Passeriformes
-
Família
Alaudidae
-
Género
Alauda
Características
Ave com aproximadamente 18 cm de comprimento. Tem a parte superior do corpo bastante malhada, a cauda alargada com rectrizes exteriores brancas e quando em voo, denota-se um fino rebordo branco na parte posterior das asas. Tem uma pequena poupa eréctil, o bico curto e grosso. Os juvenis têm a coroa com marcas brancas e penas orladas no manto e escapulares.
Ecologia
Frequenta matos abertos e pouco desenvolvidos (por exemplo com urze e carqueja), pastagens, terrenos agrícolas, cervunais e áreas mistas de matos, cultivos e matos higrófilos, nas zonas montanhosas. No sul, ocorre em zonas agrícolas ou em pastagens relativamente húmidas. Segundo estudos europeus, as lavercas podem criar até 4 ninhadas por ano, sendo estas compostas por 3 a 5 ovos, cada uma. O período de incubação é de 11 dias. A sua dieta inclui material vegetal e animal em todas as épocas do ano, consumindo mais insectos no Verão, grãos de cereal e sementes de plantas herbáceas no Outono, folhas e sementes no Inverno e os grãos de cereal na Primavera.
Fenologia
Rep & Vis
Estado de Conservação
Pouco Preocupante (LC)
Distribuição Geral
Distribui-se pela Europa, Norte de África e Ásia. Foi introduzida na Austrália e Nova Zelândia.Embora possa ser observada em Portugal durante todo o ano, a laverca apresenta distribuições diferentes consoante a época do ano. Durante a Primavera e o Verão, ocorre sobretudo a norte do Tejo. Privilegia as terras altas, sendo especialmente comum acima
dos 800 ou 900 metros de altitude. Contudo, também ocorre ao nível do mar, como acontece na lezíria do Tejo. No Inverno pode ser vista, por vezes em bandos muito numerosos, nas terras baixas do
sul do país, especialmente em terrenos cultivados ou restolhos. No Algarve ocorre principalmente como invernante, podendo ser vista na ria de Alvor, no sapal de Castro Marim e nos terrenos envolventes da lagoa dos Salgados. Observa-se ainda na zona do cabo de São Vicente (neste local poderá haver uma pequena população reprodutora, pois a espécie também se observa durante o resto do ano).
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.
Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.
Assírio & Alvim (2008)- Atlas das aves nidificantes em Portugal.
Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.
http://www.iucnredlist.org/
http://avesdeportugal.info/