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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Archosauromorpha
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Subclasse
Aves
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Ordem
Falconiformes
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Família
Accipitridae
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Género
Aegypius
Características
Espécie com 100-110 cm de comprimento e 250-290 cm de envergadura. Tem a plumagem totalmente escura, quase negra. A cabeça é nua e apresenta tufos de penas no pescoço. A cauda é mais pontiaguda que a do grifo-comum e as asas são mantidas ligeiramente recurvadas para baixo.Quando visto em voo, podem por vezes ver-se as patas esbranquiçadas.
Ecologia
Os abutres-pretos são aves coloniais ou solitárias, que instalam os seus ninhos no topo das árvores (entre 10 a 20 m do solo). Na Península Ibérica ocupam geralmente os ninhos em finais de Janeiro, tendo as posturas, constituídas por um único ovo, lugar em Fevereiro e inícios de Março. A incubação dura entre 50 a 55 dias. O habitat de nidificação da espécie em Portugal é formado por terrenos ondulados relativamente remotos, revestidos por matagais arborizados, normalmente com azinho Quercus rotundifolia ou sobreiro Q. suber, enquanto que o habitat de alimentação se compõe de zonas vastas de cerealicultura e pastoreio extensivos e, ainda, zonas de mato não muito denso. Esta espécie é quase exclusivamente necrófago, alimentando-se de carcaças de médio e
grande porte como as ovelhas, cabras, vacas, cervídeos e coelhos. O poderoso bico é capaz de rasgar a pele, os tendões e músculos de ungulados de grandes dimensões. Raramente captura
presas vivas.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Criticamente em Perigo (CR)
Distribuição Geral
O Abutre-preto distribui-se pela a Península Ibérica e Balcãs até ao Este da China. Na região do Paleártico Ocidental distribui-se ao longo de uma faixa estreita de baixas latitudes, nomeadamente em Portugal, Espanha, França, Grécia, Bulgária Rússia, Ucrânia e Turquia. Em Portugal encontra-se no Leste e Centro-Sul do território continental, ao longo da região fronteiriça do território continental entre Beira Baixa e o Baixo Alentejo. É um visitante esporádico na região do Douro internacional. No Algarve, a presença da espécie é escassa. Durante o Outono, alguns exemplares podem acompanhar os bandos de grifos que são observados na zona de Sagres ou perto do Cabo de São Vicente.
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.
Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.
Assírio & Alvim (2008)- Atlas das aves nidificantes em Portugal.
Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.
ICN, 2006. Plano Sectorial da Rede Natura 2000.
http://www.iucnredlist.org/
http://avesdeportugal.info/