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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Batrachomorpha (Amphibia)
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Ordem
Urodela
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Família
Salamandridae
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Género
Triturus
Características
O tritão-marmorado é um animal de dimensões médias com 9 a 11 cm de comprimento, podendo atingir os 16 cm. O dorso é verde brilhante com manchas escuras de dimensão e disposição variável, enquanto o ventre é branco, creme ou acinzentado. A cabeça é larga, achatada de contorno arredondado, corpo bastante robusto e cauda comprimida lateralmente. Os machos apresentam uma estreita linha vertebral raiada de branco e negro a qual, durante a época de reprodução, se transforma numa característica crista dorsal que se prolonga pela cauda. As fêmeas e os jovens nunca desenvolvem esta crista, apresentando uma linha vertebral em tons de laranja.
Ecologia
O tritão-marmorado é uma espécie de hábitos terrestres. Fora do período de reprodução, estes animais procuram lugares sombrios e húmidos, debaixo de pedars ou entre as raízes das plantas, de onde saem, à noite, para caçar minhocas, insectos e lesmas.A época reprodutiva estende-se de Outubro a Maio, altura em que machos e femeas se dirigem para a água a fim de se reproduzirem. Os machos c, com a crista dorsal bem desenvolvida, procuram cortejar o maior número de fêmeas possível. O acasalamento é semelhante ao dos outros tritões, sendo os 2 a 4 centenas de ovos depositados uma a um, e cuidadosamente “embrulhados” por folhas de plantas aquáticas. As larvas com grandes branquias rosadas acabam por desenvolver patas finas e longas, alimentando-se vorazmente de pequenos crustáceos, insectos e vermes aquáticos. Ao fim de 8 a 10 semanas, já bastante parecidas com os pais, adquirem respiração pulmonar, abandonando posteriormente o seu local de nascimento.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Pouco Preocupante (LC)
Distribuição Geral
O tritão-marmorado distribui-se pela Península Ibérica (à excepção do sudeste) e pelo centro e oeste de França. A subespécie algarvia (Triturus marmoratus pygmaeus), que alguns autores consideram como uma verdadeira espécie (Triturus pygmaeus), é endémica do sudoeste e centro da Península Ibérica. No Algarve, vive um pouco por todo o lado, desde as zonas húmidas e florestadas da Serra de Monchique até aos estevais e montados da Serra do Caldeirão, sempre que nas proximidades exista algum regato, lagoa ou charco temporário. Aparece também no Barrocal e no Litoral, reproduzindo-se frequentemente em poças, fontes e tanques situados em zonas rurais e urbanas.
Distribuição Geográfica
Referências
Almargem, 2002. Anfíbios do Algarve.
Almeida, N., Almeida, P., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J., Almeida, F. (2001). Anfíbios e Répteis de Portugal – Guias Fapas.
Loureiro,A., Almeida,N., Carretero, M., Paulo, O. (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.
http://www.charcoscomvida.org