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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Mammalia
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Ordem
Chiroptera
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Família
Rhinolophidae
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Género
Rhinolophus
Características
É o maior morcego-de-ferradura da Europa, com 29 a 35 cm de envergadura. O seu pêlo é fofo e macio, cinzento-escuro ou acinzentado na base e tons avermelhados no dorso. Por baixo é cinzento-esbranquiçado ou amarelo-esbranquiçado. As suas membranas alares e orelhas são ligeiramente cinzento-acastanhadas. A folha nasal é constituída por um processo conectivo superior com sela pequena e arredondada e um processo conectivo inferior pontiagudo de perfil.
Ecologia
É comum a reprodução ocorrer no fim de Setembro, contudo podem acasalar durante o inverno (época de hibernação). Os espermatozóides são armazenados no oviduto e útero da fêmea até à ovulação e fertilização em Março/Abril. Os locais de criação são ocupados desde Maio, com maior afluência no mês de Junho, ocorrendo os nascimentos entre meados de Junho e inícios de Agosto. Os abrigos de criação, albergam cerca de 50 a 500 fêmeas, que se penduram com as crias quer isoladamente, quer em grupos. A primeira cria nasce geralmente entre o 3º e o 5º Verão, correspondendo em média a 5,7 anos de idade. As fêmeas podem não se reproduzir todos os anos e apenas dão origem a uma cria por ninhada. Estas têm duas glândulas mamárias (mais 2 mamilos falsos). No Verão, os indivíduos desta espécie, saem 50 minutos depois do pôr-do-sol, alimentando-se intermitentemente pela noite fora entre os meses de Maio e Agosto, descansando por vezes em zonas próximas das áreas de alimentação. No final de Agosto podem ficar toda a noite fora do abrigo. A hibernação ocorre entre Setembro/Outubro e Abril, mas pode ser interrompida 2 a 3 vezes por mês para se alimentarem nas imediações do abrigo. Caça através da detecção minuciosa das presas, através do poleiro, voando de seguida para a captura da presa. São indivíduos essencialmente sedentários, deslocando-se cerca de 8 Km por noite. Os locais de descanso de Verão e Inverno distam não mais de 20-30 Km. A dispersão a cada um destes locais não supera os 64 Km. A longevidade máxima registada foi de 30 anos. Habitam vales com florestas densas, com zonas de matos e clareiras de acesso às pastagens, perto das áreas de descanso e com água corrente ou permanente. As colónias de criação abrigam-se principalmente em grandes edifícios, mas podem utilizar grutas e minas, onde geralmente hibernam. Ecolocação: 80-83 kHz.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Vulnerável (VU)
Distribuição Geral
Distribui-se pela Eurásia temperada, da Península Ibérica ao Japão e do Noroeste africano à Índia. Em Portugal, é mais comum no Norte e Centro, aparecendo esporadicamente no Algarve.
Distribuição Geográfica
Referências
Macdonald, D. & Barret, P. (1993). Mamíferos de Portugal e Europa – Guia Fapas.
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
http://www.iucnredlist.org/
Relatório Nacional de Implementação da Directiva Habitats (ICNB, 2008)
Mário Carmo (Observações Pessoais)