Espécie

Podarcis hispanica (Steindachner,1870)

Nome Comum

Lagartixa-ibérica, Lagartixa, Sardanisca

  • Podarcis hispanica
  • Podarcis hispanica
  • Podarcis hispanica

Características

Lagartixa de tamanho médio, com cerca de 7 cm de comprimento (cabeça-corpo). A cabeça é achatada com órbitas salientes e focinho pontiagudo. O dorso pode apresentar várias tonalidades, desde o castanho claro até ao verde intenso, nalgumas populações, com manchas negras dispersas e noutras com manchas largamente distribuídas. Nos flancos observa-se um reticulado castanho a negro ou esverdeado. O ventre é claro, podendo apresentar algumas manchas negras nas escamas mais externas.


Ecologia

Espécie com actividade, praticamente ao longo de todo o ano, desde que a temperatura seja superior a 13ºC. Atinge a actividade máxima no período da Primavera situando-se a sua temperatura corporal entre os 26 e os 41ºC, que absorve do substrato rochoso onde se deita. A reprodução inicia-se em Fevereiro e estende-se até Abril, mês a partir do qual se iniciam as posturas (até Julho). As fêmeas podem realizar mais do que uma postura por ano, variando tamanho das mesas entre 1 a 5 ovos. A eclosão dá-se dois meses depois, nascendo as primeiras crias a partir de Junho até Setembro. Normalmente esta espécie não vive mais de 3 anos.A sua dieta é composta essencialmente por insectos e pequenos invertebrados como moscas, mosquitos, centopeias, aranhas, formigas, gafanhotos e escaravelhos. Em situação de perigo pode libertar a cauda (autotomia). Ocorre numa grande variedade de habitats, desde que associados a substratos rochosos e pedregosos.


Fenologia

Residente (Res)


Estado de Conservação

Pouco Preocupante (LC)


Distribuição Geral

Distribui-se pela Península Ibérica, Sudeste de França e o Norte de África. Em Portugal, ocorre em todo o território, contudo, no Algarve a espécie parece ser menos abundante. Existem dois morfotipos identificados em Portugal, contudo nesta ficha essa distinção não foi tida em consideração, uma vez que são necessários mais estudos sobre esta questão.

Distribuição Geográfica

Referências

Almeida, N., Almeida, P., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J., Almeida, F. (2001). Anfíbios e Répteis de Portugal – Guias Fapas.

Loureiro,A., Almeida,N., Carretero, M., Paulo, O. (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.