-
Domínio
Eucarya
-
Unikonta
-
Reino
Animalia
-
Metazoa
-
Eumetazoa
-
Bilateria
-
Deuterostomata
-
Chordata
-
Filo
Craniata
-
Subfilo
Vertebrata
-
Superclasse
Gnathostomata
-
Classe
Batrachomorpha (Amphibia)
-
Ordem
Anura
-
Família
Pelodytidae
-
Género
Pelodytes
Características
Esta espécie tem o aspecto de uma pequena rã, com 3 a 4,5 cm de comprimento. Cabeça achatada, com focinho arredondado e olhos dourados, salientes e grandes, com pupila vertical. Tímpano pequeno. Membros anteriores relativamente compridos, com 4 dedos alongados. Membros posteriores compridos, com 5 dedos muito alongados, praticamente sem membrana interdigital. Dorso geralmente acinzentado ou acastanhado-claro com numerosas verrugas de cor esverdeada ou acastanhada, também presentes nas patas e nos flancos. Região ventral branca ou amarelada, a parte posterior com tons avermelhados. Os machos apresentam na época de reprodução calosidades nupciais nas patas anteriores, queixo, axilas, ventre e coxas.
Ecologia
É uma espécie essencialmente terrestre e nocturna, deslocando-se aos saltos, pelas imediações do seu esconderijo para capturar insectos e aranhas. A época de reprodução pode iniciar-se logo no final do Outono, altura em que esta espécie adopta hábitos mais diurnos e se aproxima do charco mais próximo. A época de reprodução tem maior incidência durante o mês de Fevereiro. O acasalamento dá-se na água e dura poucas horas, depositando a fêmea, posteriormente, cerca de 1000 a 1500 ovos em curtos e grossos cordões que vai fixando entre a vegetação submersa. Entre 5 a 10 dias após a postura, nascem os girinos que durante os 3 a 4 meses seguintes vão sofrer o processo de metamorfose.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Não Avaliado (NE)
Distribuição Geral
Sudoeste da Península Ibérica. No Algarve, é bastante comum no Barrocal, em zonas calcárias, onde frequenta minas de água, cavidades e grutas. Os girinos são encontrados sobretudo em remansos das ribeiras, charcos e poças temporárias. É uma espécie com alguma capacidade de adaptação a águas salobras.
Distribuição Geográfica
Referências
Almargem, 2002. Anfíbios do Algarve.
Almeida, N., Almeida, P., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J., Almeida, F. (2001). Anfíbios e Répteis de Portugal – Guias Fapas.
Loureiro,A., Almeida,N., Carretero, M., Paulo, O. (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.