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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Mammalia
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Ordem
Chiroptera
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Família
Vespertilionidae
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Género
Myotis
Características
Morcego de tamanho grande, com 35 a 45 cm de envergadura, tem um pêlo denso e curto, com a base castanha. O dorso é castanho-claro , por vezes com tons cor de ferrugem. Por baixo, é branco-acinzentado. O focinho é largo e pequeno, as orelhas e as membranas alares são cor-de-rosa-acastanhadas e a face é quase pelada e rosa-acastanhada. As orelhas são longas e espessas com 7 a 8 pregas transversais no rebordo externo. O rebordo frontal é dobrado para trás e a ponta das orelhas é larga. O trago é largo na base, tornando-se estreito e bicudo a meio da orelha. As asas são largas, iniciando-se a membrana lateral na base dos dedos das patas posteriores. O espoão atinge metade do comprimento da membrana caudal, com uma quilha estreita e sem lóbulo pós-calcâneo. A última vértebra caudal está fora da membrana. Espécie semelhante ao morcego-rato-pequeno.
Ecologia
Espécie nocturna, saindo tarde do seu abrigo. No Verão as colónias de criação têm vários milhares de fêmeas e machos solitários. No Inverno, os indivíduos são geralmente solitários ou em pequenos grupos. No Outono, as fêmeas visitam os machos solitários para acasalarem, tendo cada macho um harém de 5 fêmeas. A partir de Março, as fêmeas formam grandes colónias de criação em edifícios ou em grutas, no máximo com cerca de 2000 fêmeas. Os nascimentos ocorrem a partir de Junho, após 46-70 dias de gestação. A maturidade sexual é atingida nas fêmeas aos 3 meses de idade e nos machos aos 15 meses. Têm 2 glândulas mamárias. Alimenta-se de besouros, escaravelhos e mariposas que apanham durante o voo ou de aranhas, gafanhotos e gripos, no solo. Prefere áreas rurais abertas e ligeiramente arborizadas, parques e áreas de reconstrução. Prefere o calor, abrigando-se em residências no Norte e em grutas no Sul. No Verão (Norte) abrigam as crias em sótãos quentes, em torres de igreja, raramente em compartimentos subterrâneos e quentes. No Inverno preferem grutas, minas e celeiros (temperaturas entre os 7 e os 12º C.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Vulnerável (VU)
Distribuição Geral
Distribui-se pela Eurásia Ocidental a sul do Báltico, desde a Península Ibérica até à Ucrânia, Turquia, Israel, Líbano e Síria. Em Portugal é relativamente frequente nas regiões Norte e Centro, ocorrendo esporadicamente no Algarve.
Distribuição Geográfica
Referências
Macdonald, D. & Barret, P. (1993). Mamíferos de Portugal e Europa – Guia Fapas.
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Relatório Nacional de Implementação da Directiva Habitats (ICNB, 2008).
Mário Carmo (Observações Pessoais).