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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Archosauromorpha
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Subclasse
Aves
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Ordem
Passeriformes
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Família
Muscicapidae/Turdidae
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Género
Monticola

Características
Tem aproximadamente 19 cm de comprimento. O macho possui a cabeça e o pescoço azul-claros com o dorso mais escuro. O uropígio é azul-claro e a cauda arruivada. O peito e a parte inferior têm tons quentes alaranjados formando uma mancha peitoral contra o pescoço azul. A fêmea é castanho-clara, muito malhada com crescentes claros na parte superior e crescentes escuros na parte inferior, criando uma aparência “escamosa”. Ambos os sexos possuem caudas curtas. O macho no Inverno assemelha-se à fêmea, mas apresenta uma mancha branca no dorso. Os juvenis têm cores mais esbatidas do que as fêmeas adultas, tendo o dorso mais claro e malhado.
Ecologia
Em Portugal, é uma espécie típica de montanha, raramente se encontrando a nidificar abaixo dos 800 metros de altitude. É mais numerosa nos estratos mais elevados das serras nacionais, frequentando zonas rochosas com matos relativamente esparsos e, por vezes, pastagens. Encontram-se em Portugal, nas áreas de nidificação, desde meados de Abril até Setembro. Os ninhos são geralmente construídos em fendas de paredes rochosas, entre calhaus de grande dimensão, edifícios ou muros. Podem criar até 2 ninhadas por ano, sendo as posturas compostas por 4 a 5 ovos. O período de incubação dura 14 ou 15 dias. A sua alimentação é maioritariamente constituída por insectos de média ou grande dimensão, de coleópteros, ortópteros e larvas de lepidópteros. Ocasionalmente pode consumir bagas.
Fenologia
Migrador Reprodutor (MigRep)
Estado de Conservação
Em Perigo (EN)
Distribuição Geral
Distribui-se por grande parte das regiões mais meridionais do Paleárctico. Na Europa, encontra-se sobretudo nas regiões mediterrânicas, mas penetra também na Europa Central. Em Portugal nidifica apenas nas terras altas do Norte e do Centro do país. Os núcleos principais encontram-se nas regiões montanhosas mais elevadas e extensas, como sejam o Parque Nacional da Peneda-Gerês e a Serra da Estrela. No Algarve é pouco frequente, podendo ser observado por vezes durante a passagem migratória outonal na zona do cabo de São Vicente. Pode ainda ser observado na serra do Caldeirão.
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.
Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.
Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.
http://www.iucnredlist.org/
http://avesdeportugal.info/