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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Mammalia
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Ordem
Insectivora
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Família
Soricidae
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Género
Crocidula
Características
Espécie com 5,1 a 8,6 cm de comprimento cabeça-corpo, tem dentes brancos, 3 dentes unicúspides, sendo que o 3º é relativamente grande. O crânio é estreito e alongado na região dos dentes unicúspides, o focinho pontiagudo, as orelhas e os olhos pequenos. A região dorsal é avermelhada, tornando-se mais pálida na zona ventral. Na cauda, apresenta pêlos longos e isolados.
Ecologia
Esta é uma espécie polifásica, ou seja, é activa por turnos. Alterna períodos de actividade curtos com períodos de descanso, perfazendo no total 8 horas de actividade por dia. Tem maior actividade à noite, contudo é mais diurna que C. suaveolens. A época-de-reprodução ocorre de Fevereiro a Novembro, atingindo esta espécie, a maturidade sexual aos 3 meses. As ninhadas são compostas por 2 a 10 crias e por ano, cada fêmea pode ter entre 4a 5 ninhadas. A gestação dura em média entre 28-33 dias. As fêmeas têm 6 glândulas mamárias. No Inverno, o domínio vital da espécie é de 35-100m2, e na reprodução é de 80-320 m2. Durante o acasalamento os territórios são defendidos pelo casal, no Inverno fazem ninhos comunais, podendo dormir até 6 indivíduos. A sua dieta assenta essencialmente em insectos e outros pequenos invertebrados. Habita solos secos, prados, orlas de florestas, jardins e sebes. A longevidade máxima é de 18 meses.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Pouco Preocupante (LC)
Distribuição Geral
Distribui-se por vários países da Europa (Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suiça , Bélgica e Holanda) e Norte de África. É considerado o musaranho mais comum da Península Ibérica. Ocorre em todo o território continental nacional, onde é muito abundante e com uma tendência populacional estável. No Algarve existem registos confirmados nos Sítios classificados da Rocha da Pena e Fonte Benémola, parque natural da Ria Formosa e Reserva de Castro Marim.
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Macdonald, D. & Barret, P. (1993). Mamíferos de Portugal e Europa – Guia Fapas.
Lavinas, C. 2004. Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, uma contribuição para a sua gestão. Instituto da Conservação da Natureza / Centro de Zonas Húmidas
Vicente, M. (2004). Caracterização da Fauna do Parque Natural da Ria Formosa (Estudo Inserido no Âmbito da Revisão do Plano de Ordenamento do PNRF). ICN
Amaro, F. (2002). Inventariação e propostas de conservação para os micromamíferos do Parque Ambiental de Vilamoura (P.A.V.). Pequenos mamíferos e propostas de conservação. CENA.
Amaro, F. (2000). Pequenos mamíferos associados aos Sítios Classificados da Rocha da Pena e Fonte Benémola.
http://www.iucnredlist.org/