-
Domínio
Eucarya
-
Unikonta
-
Reino
Animalia
-
Metazoa
-
Eumetazoa
-
Bilateria
-
Deuterostomata
-
Chordata
-
Filo
Craniata
-
Subfilo
Vertebrata
-
Superclasse
Gnathostomata
-
Classe
Lepidosauromorpha
-
Ordem
Squamata
-
Subordem
Serpentes (Ophidia)
-
Família
Colubridae
-
Género
Coronella
Características
Espécie relativamente pequena, com cerca de 70 cm de comprimento total. A cabeça é pequena mas bem diferenciada do corpo. Focinho saliente e arredondado na extremidade. A escama rostral é mais larga do que alta, não penetrando entre as internasais. Entre o olho e a comissura labial, possui uma banda escura, típica. O dorso tem uma coloração acastanhada ou acinzentada, com tonalidades rosadas e manchas dispersas mais escuras. Na região posterior da cabeça possui uma mancha escura em forma de “U” com a convexidade virada para a cauda. No centro do corpo, apresenta, geralmente 21 fiadas de escamas dorsais. Nos flancos as manchas que apresenta são mais irregulares e menos acentuadas. O ventre apresenta tons claros com pequenas manchas negras.
Ecologia
Espécie de hábitos essencialmente crepusculares ou nocturnos, pode permanecer activa durante todo o ano, sendo esta actividade mais evidente entre os meses de Março a Novembro. A época de reprodução ocorre nos meses de Maio e Junho, ocorrendo as posturas em Julho. Estas são constituídas por 5 a 10 ovos, alongados, lisos e esbranquiçados que eclodem passados 1,5 a 2 meses. A sua dieta assenta, essencialmente em répteis (lagartos, osgas, pequenas cobras). Espécie muito pacífica, sendo raros as investidas com intuito de morder. Quando se sente em perigo, liberta uma substância de odor desagradável. Gosta de locais semi-áridos e rochosos.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Pouco Preocupante (LC)
Distribuição Geral
Distribui-se pelo Sudoeste Europeu (Península Ibéirca, Sul de França, Itália) e Noroeste de África (Tunísia, Argélia e Marrocos). Em Portugal, aparenetemente, tem uma distribuição alargada mas descontínua, tratando-se de núcleos populacionais isolados. O Alentejo parece ser a zona com menor número de presenças da espécie.
Distribuição Geográfica
Referências
Almeida, N., Almeida, P., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J., Almeida, F. (2001). Anfíbios e Répteis de Portugal – Guias Fapas.
Loureiro,A., Almeida,N., Carretero, M., Paulo, O. (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.