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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Archosauromorpha
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Subclasse
Aves
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Ordem
Strigiformes
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Família
Strigidae
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Género
Asio
Características
Coruja com cerca de 37 cm de comprimento. Tem “orelhas” pouco evidentes, os olhos amarelados, grossas estrias castanhas no peito e ventre claro. O dorso é malhado, as primárias são maioritariamente cremes e as extremidades das asas são escuras bem como as manchas carpais.
Ecologia
No Inverno procura zonas baixas junto à costa, por vezes em pequenos grupos e, em áreas abertas tais como, terrenos agrícolas, restolhos, pântanos, em salgueiros, arbustos e plantações. Os dormitórios normalmente proporcionam uma boa
protecção, em moitas, pilhas de ramos e pilriteiros; em áreas pantanosas. Caça em lezírias, sendo também importantes, as salinas, os arrozais e a vegetação ripícola. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente roedores), pequenas aves e insectos que captura geralmente em terra. Em muitas áreas alimenta-se sobretudo de pequenos roedores (Microtinae), raramente insectos, lagartos, rãs, minhocas ou caracóis.
Fenologia
Visitante (Vis)
Estado de Conservação
Em Perigo (EN)
Distribuição Geral
A coruja-do-nabal tem uma distribuição circumpolar, estendendo-se pela região holárctica. No Paleárctico Ocidental, a espécie nidifica no Norte da Europa, e em populações mais fragmentadas, na Europa Central e Sudeste europeu, ocorrendo nestas áreas unicamente durante os anos de elevada densidade de roedores ou quando o alimento é limitado na zona Norte da sua área de distribuição. Na Europa a sua área de distribuição compreende a Alemanha, Áustria, Bélgica, Bielorússia, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Letónia, Lituânia, Moldávia, Noruega, Polónia, Reino Unido (incluindo a Ilha do Homem), República Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Turquia, Ucrânia. A Coruja-do-nabal inverna no sul da sua área de nidificação, nomeadamente no Mediterrâneo, e também no Norte de África, Índia e Ásia Oriental. Em Portugal, a espécie ocorre sobretudo nas zonas húmidas do litoral (estuários do Sado, Tejo e Mondego, rias de Aveiro, Formosa e Alvor, lagoas de Santo André, Albufeira e Mira, entre outros habitats), mas também aparece em pleno interior do país, como na Serra de Aire, Trás-os-Montes e Alentejo (Alcácer-do-Sal, Grândola, Évora, Moura-Barrancos, Messejana, Castro Verde, Alcoutim/Mértola, etc.). É pouco comum no Algarve, a coruja-do-nabal observa-se ocasionalmente nas principais zonas húmidas da região: Quinta do Lago, ria Formosa, lagoa dos Salgados e ria de Alvor; durante as migrações outonais aparece também no cabo de São Vicente.
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.
Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.
ICNB. Plano Sectorial da Rede Natura 2000.
Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.
http://www.iucnredlist.org/
http://avesdeportugal.info/