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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Archosauromorpha
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Subclasse
Aves
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Ordem
Strigiformes
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Família
Strigidae
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Género
Bubo

Características
Mocho com 60 a 70 cm de comprimento. Possui “orelhas” compridas, grandes olhos alaranjados e garras poderosas. É castanho-amarelado, muito malhado de preto na parte superior e na inferior. Apresenta um disco facial proeminente.
Ecologia
A maior parte da população nacional encontra-se nos vales alcantilados de grandes rios
e ribeiras, mas também nas encostas declivosas de serras, nidificando em regra em escarpas e outros afloramentos rochosos, mesmo que de pequena dimensão. A vegetação imediatamente circundante aos locais de ninho é quase sempre constituída por matos e matagais, mais ou menos densos e contínuos e com ou sem arvoredo. Caça em terrenos desarborizados ou de arvoredo não muito denso, com cerealicultura tradicional, restolho, pastagem e matos, bem como ainda ao longo dos vales e margens dos rios onde
nidifica. No nosso país nidifica entre Dezembro e Junho, podendo colocar entre 2 a 4 ovos por postura. O período de incubação dura 34 a 36 dias. O Bufo-real alimenta-se principalmente de mamíferos de pequeno e médio porte (ratos, ratazanas, lagomorfos e carnívoros), aves de tamanho médio, e com menor frequência aves de rapina, répteis, anfíbios, peixes e cadáveres.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Quase Ameaçado (NT)
Distribuição Geral
É uma espécie com uma grande e contínua área de distribuição, que se estende de norte a sul desde aproximadamente o Círculo Polar Árctico aos países mediterrânicos europeus, Extremo Oriente, Sul da Índia e da China, e de ocidente a oriente, desde a Península Ibéria até às Ilhas Sacalinas e Leste da China. Em Portugal ocorre sobretudo em áreas inacessíveis e de relevo relativamente acentuado, sendo as zonas mais remotas do interior aquelas onde o Bufo-real é mais comum. É mais frequente na faixa mais raiana de Trás-os-Montes, Beiras interiores, Alentejo e Algarve,
com as melhores e mais contínuas populações a localizarem-se na bacia do rio Guadiana, nas bacias do Douro e Tejo internacionais e ainda nas serras do Sul (Barrocal algarvio e Caldeirão). No Algarve está presente nos vales de alguns afluentes do Guadiana (região de Alcoutim), na serra de Monchique, serra do Caldeirão e na zona da Rocha da Pena.
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.
Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.
ICN, 2006. Plano Sectorial da Rede Natura 2000.
Assírio & Alvim (2008)- Atlas das aves nidificantes em Portugal.
Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.
http://www.iucnredlist.org/
http://avesdeportugal.info/