Centro Histórico de Olhão em perigo
Plano de Pormenor da Zona Histórica de Olhão
A Associação Almargem considera que qualquer plano de reabilitação de um centro histórico tem de ser planeado em consonância com a população local e, no caso de Olhão, também tendo em conta os interesses da nova população residente, na sua maioria estrangeiros, que investiram na recuperação de imóveis que, de outro modo, manter-se-iam degradados. Encomendar o plano a um qualquer arquitecto iluminado, detentor de uma visão mesmo que inovadora mas desfasada da realidade, foi um erro.
Tendo em conta os atentados que já se têm vindo a verificar nos últimos anos, a Associação Almargem considera que a essência do plano deveria ser a garantia da manutenção da arquitectura original da Barreta e do Levante. O Município deveria aqui actuar não como agente desestabilizador mas sim de salvaguarda e reabilitação, capaz de fornecer aos proprietários e moradores com poucos recursos económicos o apoio técnico e financeiro necessário para recuperar as suas casas de acordo com normas previamente estabelecidas.
A destruição de uma casa com elevado valor patrimonial para dar lugar a uma torre com mais do dobro da altura média do casario circundante e a um "centro cultural", constitui uma autêntica aberração. Quando em Olhão, dois verdadeiros e históricos centros culturais - as Sociedades Recreativas situadas na Avenida da República - possuem instalações com enormes potencialidades mas profundamente degradadas, era nelas que o Município deveria querer investir o seu dinheiro.
Quanto à frente ribeirinha, o plano prevê uma "homogeneização para cima" das cérceas, quando o que devia ser proposto era uma "homogeneização para baixo", de forma a garantir que essa frente não constitua uma muralha visual que tem vindo a afectar a panorâmica patrocinada pelas açoteias e mirantes do casario interior. Isto para além das barbaridades arquitectónicas que já foram sendo permitidas ao longo dos últimos anos, descaracterizando grande parte da frente ribeirinha.
Assim sendo, a Associação Almargem propõe uma reformulação completa do presente plano, garantindo a preservação de um património histórico, cultural e monumental que é único em Portugal.
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