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Domínio
Eucarya
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Archaeplastida
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Reino
Viridiplantae (Plantae)
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Embryophyta
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Filo
Angiospermophyta
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Classe
Magnoliopsida
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Subclasse
Asteridae
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Ordem
Dipsacales
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Família
Caprifoliaceae
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Género
Sambucus
Descrição
Arbusto ou pequena árvore que pode atingir 10 m de altura, muito ramificado a partir da base do tronco Folhas opostas, compostas normalmente por 5-7 folíolos. Flores pentâmeras de 5 mm de diâmetro, corola branca, de forte fragrância, organizadas em inflorescência corimbosa de 10-24 cm de diâmetro, com 4-5 raios primários. Fruto carnudo, em forma de baga de 4mm com 3-5 caroços, inicialmente verdes, passando a vermelho e finalmente negros na maturação. Nesta ultima fase a infrutescência adquire uma posição pendente.
Ecologia
Ocorre em orlas de matagais e bosques ripícolas, sebes na margens de linhas de água. Em locais húmidos e sombrios. Indiferente edáfica. Frequentemente cultivada junto a habitações ou área agrícolas.
Habitat
Ripícola
Tipo Fisionómico
Fanerófito
Época Floração
Abril-Agosto
Estatuto de Protecção
Não tem
Sinonímias
Não tem
Distribuição Geral
Grande parte Europa, Cáucaso, W e SW Ásia; subespontânea N África (Argélia e Tunísia) e Macaronésia (Açores e Madeira)
Observações
Outrora, o sabugueiro era considerado como uma farmácia viva. Possui propriedades diuréticas, sudoríficas, sendo, por isso, indicado para provocar a sudação e a diurese, como, por exemplo, constipações, gripe, reumatismo, gota, sarampo, varíola, etc. As flores contêm óleo volátil. As bagas cotem ácido málico, ácido cítrico, açúcar, goma e matéria corante rubra. A casca contém ácido valeriânico, ácido tânico, goma, açúcar, sais, matéria extrativa, etc. Praticamente todos os órgãos da planta podiam ser usados para obter preparações medicinais para os mais diversos fins. Os frutos eram também utilizados para dar cor ao vinho e outras bebidas, para fazer sumo, marmelada ou chá. Em alguns países do Norte da Europa faz-se uma sopa de frutos que se come com maçãs assadas, bolinhas de farinha estufadas e pão tostado. As partes verdes da planta são tóxicas. Os frutos do sabugueiro também fazem parte da composição de um 'ketchup' inglês tradicional chamado 'poulac'. São ricos em glícidos, ácidos orgânicos, glucósidos, essências, taninos, pigmentos antociânicos, flavo-noides, caroteno e vitamina C (cerca de 300mg por 100g de polpa) e substâncias de acção hormonal. Comem-se somente cozidos, mas antes de usá-los deve retirar-se-lhes os pedúnculos, porque têm efeitos diuréticos, podem ter efeitos secundários inconvenientes e seu sabor e odor são desagradáveis. Os seus efeitos são ligeiramente laxantes, antivíricos e acalmam as nevralgias.