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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Lepidosauromorpha
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Ordem
Squamata
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Subordem
Serpentes (Ophidia)
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Família
Colubridae
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Género
Natrix
Características
Esta cobra possui uma cabeça bem diferenciada do resto do corpo, larga, grande e arredondada na zona do focinho. O corpo é coberto por escamas com um vinco central (carena). O dorso é acinzentado, acastanhado ou verde olivácea e, frequentemente, apresenta-se com pequenas manchas escuras dispostas de forma irregular. O ventre é esbranquiçado ou acinzentado com manchas quadrangulares escuras.
Possui 1 placa pré-ocular, 3 pós-oculares e 7 supralabiais – estas últimas apresentam um rebordo negro.
As fêmeas são geralmente maiores, no entanto, os machos têm as caudas proporcionalmente mais compridas.
O nome comum da espécie deve-se à presença de um colar branco ou amarelado com rebordo negro nos indivíduos juvenis.
Ecologia
Espécie maioritariamente diurna, activa de Março a Outubro, ocorre tanto em terra como em meios aquáticos. A época de reprodução ocorre normalmente na Primavera e Outono. As posturas, compostas por 6 a 70 ovos, dão-se entre Junho e Julho em buracos e troncos de madeira eclodindo, cerca de 2 meses depois. As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 4-5 anos de idade e, os machos, aos 3 anos. A longevidade máxima registada é de 19 anos de idade.
A sua dieta inclui presas terrestres e aquáticas como invertebrados, larvas e adultos de anfíbios, peixes, répteis e micromamíferos. Finge-se de morta para enganar os predadores e quando em perigo pode libertar uma secreção com odor nauseabundo. É uma espécie aglifa (sem dentes inoculadores de veneno) e como tal inofensiva para o Homem. Ocorre junto a charcos, lagoas e cursos de água em bosques, zonas agrícolas e matagais e, por vezes, em águas salobras.
Fenologia
Residente (Res)
Estado de Conservação
Pouco Preocupante (LC)
Distribuição Geral
Presente no Norte de África, Ásia e na Europa, excepto em algumas ilhas e regiões setentrionais. No território português, ocorre em todo o território excluindo a sul do Tejo nas regiões mais áridas.
Distribuição Geográfica
Referências
Almeida, N., Almeida, P., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J., Almeida, F. (2001). Anfíbios e Répteis de Portugal – Guias Fapas.
Loureiro,A., Almeida,N., Carretero, M., Paulo, O. (2010). Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.