Espécie

Hirundo rustica (Linnaeus, 1758)

Nome Comum

Andorinha-das-chaminés, Andorinha-das-noras, Andorinha-rasteira, Pedreira

  • Hirundo rustica

Características

Andorinha com aproximadamente 18 cm de comprimento.Dorso azul-escuro com reflexos metálicos e parte inferior branca ou creme, variavelmente arruivada. A face e a garganta são vermelhas, marginadas em baixo pela banda escura e estreita do peito. As asas são compridas e angulosas e a cauda é profundamente bifurcada com guias caudais nos adultos (mais compridas nos machos). A cauda apresenta pequenas pintas brancas nas rectrizes. Os juvenis não têm brilho, possuindo a fronte e um “babete” ocres, um banda peitoral irregular e rectrizes exteriores curtas.


Ecologia

Espécie fortemente associada aos meios urbanos, sendo observada com frequência tanto em aldeias como em vilas e, em menor quantidade, em grandes cidades. Entre Novembro e Janeiro estão mais associadas a zonas húmidas como lagoas, barragens, açudes, valas de irrigação e campos inundados. Nidifica em construções de todo o tipo, desde casas, estábulos e palheiros, azenhas, telheiros, pontes e pontões. Na Europa, esta andorinha cria 2 a 3 ninhadas por ano, sendo as posturas compostas maioritariamente por 4 a 5 ovos. O período de incubação dura cerca de 15 dias.É sobretudo estival, podendo ser observada habitualmente entre Fevereiro e final de Outubro. Consome insectos voadores, com especial incidência para os dípteros.


Fenologia

Migrador Reprodutor (MigRep)


Estado de Conservação

Pouco Preocupante (LC)


Distribuição Geral

É a espécie de andorinha mais amplamente distribuída no mundo, podendo ser encontrada na Europa, África, Ásia, América e norte da Australásia. Em Portugal distribui-se por todo o território, sendo praticamente escassa acima dos 1000 m. No Algarve ocorre um pouco por toda a região, sendo mais abundante no sotavento e na região central. É comum em zonas como Lagos, Portimão, vale do Arade, Tavira, ria de Alvor e sapal de Castro Marim. Neste último local e no Ludo, ocorre regularmente durante o Inverno.

Distribuição Geográfica

Referências

Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.

Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.

Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.

Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.

Assírio & Alvim (2008)- Atlas das aves nidificantes em Portugal.

Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.

http://www.iucnredlist.org/

http://avesdeportugal.info/