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Domínio
Eucarya
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Unikonta
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Reino
Animalia
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Metazoa
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Eumetazoa
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Bilateria
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Deuterostomata
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Chordata
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Filo
Craniata
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Subfilo
Vertebrata
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Superclasse
Gnathostomata
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Classe
Archosauromorpha
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Subclasse
Aves
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Ordem
Passeriformes
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Família
Hirundinidae
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Género
Hirundo
Características
Andorinha com aproximadamente 18 cm de comprimento.Dorso azul-escuro com reflexos metálicos e parte inferior branca ou creme, variavelmente arruivada. A face e a garganta são vermelhas, marginadas em baixo pela banda escura e estreita do peito. As asas são compridas e angulosas e a cauda é profundamente bifurcada com guias caudais nos adultos (mais compridas nos machos). A cauda apresenta pequenas pintas brancas nas rectrizes. Os juvenis não têm brilho, possuindo a fronte e um “babete” ocres, um banda peitoral irregular e rectrizes exteriores curtas.
Ecologia
Espécie fortemente associada aos meios urbanos, sendo observada com frequência tanto em aldeias como em vilas e, em menor quantidade, em grandes cidades. Entre Novembro e Janeiro estão mais associadas a zonas húmidas como lagoas, barragens, açudes, valas de irrigação e campos inundados. Nidifica em construções de todo o tipo, desde casas, estábulos e palheiros, azenhas, telheiros, pontes e pontões. Na Europa, esta andorinha cria 2 a 3 ninhadas por ano, sendo as posturas compostas maioritariamente por 4 a 5 ovos. O período de incubação dura cerca de 15 dias.É sobretudo estival, podendo ser observada habitualmente entre Fevereiro e final de Outubro. Consome insectos voadores, com especial incidência para os dípteros.
Fenologia
Migrador Reprodutor (MigRep)
Estado de Conservação
Pouco Preocupante (LC)
Distribuição Geral
É a espécie de andorinha mais amplamente distribuída no mundo, podendo ser encontrada na Europa, África, Ásia, América e norte da Australásia. Em Portugal distribui-se por todo o território, sendo praticamente escassa acima dos 1000 m. No Algarve ocorre um pouco por toda a região, sendo mais abundante no sotavento e na região central. É comum em zonas como Lagos, Portimão, vale do Arade, Tavira, ria de Alvor e sapal de Castro Marim. Neste último local e no Ludo, ocorre regularmente durante o Inverno.
Distribuição Geográfica
Referências
Cabral, M.J.(coord.), Almeida, J., Almeida, P.R., Dellinger, T., Ferrand de Almeida, N.,Oliveira, M.E., Palmeirim, J.M., Queiroz, A.I., Rogado, L. & Santos‐Reis, M. 2005.Livro vermelho dos vertebrados de Portugal. 2ª ed. Instituto da Conservaçãoda Natureza/ Assírio & Alvim. Lisboa. 660 pp.
Catry, P., Costa, H., Elias, G., Matias, R., (2010). Aves de Portugal. Ornitologia de território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
Costa, H., Juana, E., & Varela, J. (2011). Aves de Portugal incluindo os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens.
Gooders, J. (1994). Guia de campo das aves de Portugal e da Europa. Círculo de Leitores.
Assírio & Alvim (2008)- Atlas das aves nidificantes em Portugal.
Turismo do Algarve (2012). Guia de observação de aves no algarve.
http://www.iucnredlist.org/
http://avesdeportugal.info/